O que ficou faltando para eu ser aprovado como trainee?
Quando o candidato recebe o não do processo seletivo, ele vem regado de muita frustração. Mas você já parou para pensar que apenas alguns ajustes podem virar o jogo e garantir seu sucesso nos processos?
Muitas vezes, vemos que o candidato se força a mudar seu comportamento para ser mais assertivo nos próximos processos e nessa tentativa de cumprir as expectativas do avaliador, ele também se distancia de sua essência.
Mas o que difere os aprovados dos reprovados?!
O que ficou faltando para quem não consegue avançar no processo seletivo? Quem faz o trabalho de Consultoria & Coaching da Seja Trainee conta que o autoconhecimento vem como uma forma de trazer autoconfiança, transformação e um perfil mais sólido. Nesse sentido, se destacar no processo deixa de ser um objetivo, torna-se uma consequência.
Para tirar as dúvidas dos candidatos a Trainee, conversamos com Flávia Queiroz, que trabalhou 5 anos com Recrutamento & Seleção!
Seja Trainee: A reprovação de candidatos nas fases presenciais gera muita dúvida e nem sempre eles recebem feedback. O que pode ajudar o candidato a entender o que ficou faltando?
Flávia Queiroz: É essencial fazer uma auto-avaliação, com olhar crítico sobre sua própria participação.
Para isso, o candidato deve se atentar as pessoas que concorreram com ele na dinâmica de grupo ou no painel de negócios.
Que perfil elas tinham? Na sua percepção, quais se destacaram mais? O que você fez e foi positivo? Por outro lado, o que fez e não se saiu tão bem?
É ideal que ele seja transparente consigo mesmo e dê atenção aos pontos de desenvolvimento, criando estratégias de como pode se sair ainda melhor usando seus pontos fortes.
Alguns exemplos disso são os candidatos que ficam nervosos com a apresentação pessoal. Ansiedade é normal e aceitável, mas até que ponto ela pode impactar seu desempenho? O que você pode fazer para ficar mais confortável com o que apresenta?
A mesma coisa pode acontecer no estudo de caso.
Alguns candidatos não conseguem participar da maneira como gostariam e é importante entender o porquê. Você se sentiu confortável com o tema? Faltou identificação? E quanto ao processo, teve identificação com o business da empresa? Pensando em seu papel no grupo, conseguiu levar suas competências ou forçou comportamentos que não são seus?
Seja Trainee: Sabemos que não existe um perfil para ser Trainee. Sendo assim, como o candidato pode se preparar para o processo seletivo?
Flávia Queiroz: Corresponder às expectativas da empresa deve ser a última preocupação do candidato. Se ele é o trainee camaleão, dificilmente ele encontra o programa certo.
Por outro lado, quando o candidato conhece seu perfil, o caminho tende a ficar mais simples porque ele age da mesma maneira, independente do processo (além de ter mais facilidade em identificar empresas que sejam compatíveis com seu perfil) – ser aprovado ou reprovado não impacta no seu perfil profissional. Sua essência se mantém.
Seja Trainee: Os portais estão regados de processos, qual estratégia você sugere para os candidatos que estão começando a se inscrever?
Flávia Queiroz: Vai dar um trabalhão e isso é normal! É preciso fazer uma pesquisa bem-feita, considerando seu perfil e o perfil de cada empresa.
Nesse sentido, não basta olhar só para o site e o business, mas buscar evidências e fatos reais. Resta então fazer a reflexão: esse tipo de ambiente de trabalho faz sentido para mim?
Seja Trainee: Que tipo de gaps você detecta nos candidatos que vão para o processo seletivo e que, por algum detalhe, deixam de passar?
Flávia Queiroz: Um dos principais pontos é aquele candidato que tem perfil de liderança, se destaca, mas que acaba se perdendo por querer mostrar muito desse perfil.
O comportamento fica forçado e acaba apagando outras pessoas. Esse tipo de candidato costuma sair inconformado com a reprovação porque acredita que possui o que toda empresa procura.
Nesse caso, o ajuste é utilizar o perfil de liderança com equilíbrio, envolvendo o grupo. Caso contrário, ele pode ter uma postura arrogante e um pouco agressiva, o que gera dúvida para a empresa.
Outro exemplo é o tipo de candidato que consegue resolver o case todo, tem as melhores respostas, mas não trabalhou em grupo.
Pode ser que uma pessoa mais quieta, mas que é assertiva em suas contribuições, ganhe mais destaque, já que consegue trabalhar em equipe.
Outro detalhe que pode tirar o candidato do processo é quando ele vai muito bem durante todo o processo, mas não se prepara para a apresentação pessoal.
Se ele não consegue se comunicar e mostrar sua trajetória, acaba perdendo a chance de mostrar seu potencial para a empresa.
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