A crise de mercado não precisa ser crise na carreira!
E queremos te mostrar isso por meio de duas histórias bem diferentes, mas com algumas semelhanças!
Poderíamos te mostrar várias histórias inspiradoras de pessoas que decolaram sua carreira em período de crise e que tiveram ótimos resultados, mas você provavelmente já escutou MUUUITAS dessas histórias.
Por isso, resolvemos falar desse assunto de um jeitinho diferente, contando um pouco sobre a trajetória do ginasta Diego Hypólito e do Filipe Bizari, recém-formado em Relações Internacionais e que viu a crise de mercado diante dos seus olhos, mas que conseguiu virar o jogo!
Crise nos Esportes
Quem não conhece a história do Diego Hypolito? Passou por 3 olimpíadas e, para seu desespero, sofreu quedas graves que arrancaram sua medalha nas 2 primeiras olimpíadas – de Pequim e Londres.
O que isso tem a ver com a crise? TUDO. Diego foi tomado pela insegurança e pela pressão. A maioria das pessoas talvez tivesse desistido depois de tudo isso… mas não foi o caso. O Diego conhecia seu real valor. Isso vai além de um otimismo, mas é identificar suas forças e talentos.
A frustração, as eliminações, as oportunidades perdidas são como a crise de mercado, mas o que marcou é a o que ele fez com tudo isso: criou novas oportunidades, continuou treinando, buscou patrocínio, fez questão de participar de novas olimpíadas e virou o jogo.
Alguns questionamentos para você:
- Você confia em você?
- Você reconhece o seu real valor?
- O que você faz tão bem, que realmente acredita que é um talento natural?
- O que você acredita que pode fazer melhor do que os outros?
- Você sabe como usar o seu valor para virar o jogo ou criar oportunidades?
Crise na Carreira
Filipe Bizari tem 24 anos e é formado em Relações Internacionais pela UNESP. Hoje, está fazendo Coaching com a Seja Trainee e topou conversar conosco sobre as mudanças que está vivendo.
“Até o ano passado, eu trabalhava com atendimento corporativo em uma empresa de grande porte. O engraçado é que eu convivia com a crise: vi muitas empresas falindo, outras crescendo absurdamente. Foi nesse momento que uma luzinha acendeu na minha cabeça: A crise é para quem? Ela com certeza não é para todos”.
SEJA: O que te desmotivava no emprego que você teve?
Filipe Bizari: Quando eu entrei na empresa, eu não entendia o que era propósito, eu só queria trabalhar. Quando vi que meu trabalho ajudava outras pessoas, criei um propósito pessoal ligado com o da empresa.
Porém, apesar de toda a dedicação, não existia meritocracia no ambiente de trabalho. Percebi que por mais que eu me dedicasse, o reconhecimento era muito baixo.
Com 1 ano de empresa, os pontos negativos começaram a pesar bastante. Foram mais 6 meses trabalhando desmotivado.
SEJA: Como foi construir uma nova carreira?
Filipe Bizari: Quando decidi que precisava mudar a minha vida, a 1ªcoisa que pensei foi fazer uma nova graduação ou pós-graduação. Pensei em gastronomia e mil outras opções… Também vivi o famoso medo do: “Não posso mudar de emprego porque a crise está aí”.
Foi nesse momento que tive acesso a um curso de autoconhecimento. Isso me ajudou a entender quem eu sou, o que eu realmente quero, qual é meu potencial. A gente sempre acha que se conhece, até a gente começar a se questionar um pouco mais: daí vem um monte de dúvidas e incertezas.
Ter dado esse start no autoconhecimento foi um divisor de águas. Antes, eu olhava para as vagas e pensava “eu não vou passar”. Desistia antes mesmo de tentar, com medo da frustração.
O autoconhecimento funcionou como uma lente de óculos, depois que coloquei, enxerguei quem eu era e que tipo de vaga era certa para mim. Depois disso, fiquei muito mais confiante e decidi que se eu encontrasse alguma vaga que eu realmente gostasse, eu iria atrás!
Foi aí que reconstruí minha autoestima e autoconfiança e estava pronto para buscar uma oportunidade. Nem a crise me desanimou. Eu encontrei uma vaga que adorei, eu realmente sentia que eu tinha capacidade para contribuir naquela empresa. Fui certeiro na minha busca e em 1 mês eu já estava contratado.
SEJA: O que você acha que aconteceu de diferente no processo para você ser aprovado?
Filipe Bizari: Como eu estava confiante, eu consegui demostrar como eu faria para contribuir com o negócio. Não fiquei falando sobre o que eu fazia, o que eu era bom. Mas entendi o propósito e o objetivo da empresa, entendi que ele fazia sentido para mim e foquei em como poderia contribuir.
SEJA: Valeu a pena?
Filipe Bizari: É claro que sim! Foi um “perrengue” ter que me mudar. De repente eu estava em uma cidade nova, com emprego novo, pessoas novas e rotina nova, mas aprender tanta coisa, em um ambiente que eu gosto, está valendo a pena. Minha cabeça está em paz em um ambiente mais conectado comigo!
No meu novo emprego eu sou reconhecido pelo que faço, as pessoas confiam em mim e me tratam como um profissional e não como um garoto.
SEJA: Hoje, o que você está fazendo pelo seu desenvolvimento?
Filipe Bizari: Agora que me encontrei, o coaching tem um papel de aprofundar o autoconhecimento e buscar evoluções de carreira, afinal, essa é uma busca constante!
Quero entender ainda mais sobre minhas prioridades de vida, objetivos e próximos passos da minha carreira.